No começo, ela era assim, moto viajada, com historias, mas também, mau tratada pelo tempo, com diversas cicatrizes das batalhas que enfrentou nas estradas por aí.
O encontro com essa moto foi interessante, vi o anuncio em um jornal local, liguei, fui informado que a mesma estava em uma oficina de motos, pois estava parada a muito tempo e tal, tomei o endereço e fui no meu horario de almoço ver a motoca.
Chegando no local, já de cara, vi uma linda CB400 preta no elevador, mas era uma moto fria, não sei porque, mas não me interessei por ela, mesmo assim perguntei para o mecanico sobre a moto que estava a venda, se era aquela no elevador, ele falou que não e me levou para um canto na oficina onde estava parada essa CB que aparece nas fotos, toda suja, guidão torto e outras coisas mais. Pode parece loucura, mas gostei muito mais dessa moto toda suja e detonada do que da impecavel no elevador, essa parecia uma moto de verdade, tinha cheiro de asfalto, gasolina e Rock'n Roll.
Não fechei o negocio na hora, pois queria saber se o coração dela ainda funcionava, assim combinei com mecanico de voltar no dia seguinte para ve-la funcionando.
No dia seguinte, a danada deu trabalho para funcionar, mas pegou, funcionou depois de meses parada. Algumas conversas com o proprietario, foi fechado o negocio e a "Véia" finalmente veio para casa.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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Você escreve muito bem! Seu texto está muito interessante, uma bela crônica! Deixou um gostinho de quero mais. Fiquei curiosa pela segunda parte. Abraços!!
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